Iodo na alimentação e seus benefícios

 O iodo é um mineral encontrado principalmente no solo e no mar fazendo com que os frutos do mar e os peixes de água salgada se tornem boas fontes. Também pode ser encontrado no leite e derivados, ovos, carnes, cereais e hortaliças, porém sua quantidade varia conforme a presença de iodo no solo onde foram plantados. No Brasil, desde a década de 50, o sal de cozinha é iodado como modo de prevenção de sua deficiência.

 O iodo é benéfico à saúde por ser componente dos hormônios tireoidianos, essenciais nos processos metabólicos para obtenção de energia, regulação da temperatura corporal e nas funções cerebrais.

 A recomendação diária de iodo para adultos é de 150 mcg/dia, porém esta recomendação varia conforme idade e está aumentada na gestação e lactação. Uma ingestão adequada de sal de cozinha, cerca de 6g/dia já garante a ingestão adequada de iodo, lembre-se de checar na embalagem se o sal foi iodado.

 O iodo é um componente essencial dos hormônios tireoidianos que são produzidos pela glândula tireóide, estes hormônios possuem como função: controlar os processos metabólicos no organismo, na produção de energia, na lipólise (queima de gordura), no armazenamento de glicose no fígado e músculos, na regulação da temperatura corporal, no desenvolvimento normal do cérebro e de suas funções (por isso as gestantes tem maior necessidade desse elemento), na reprodução e na conversão do caroteno (pré-vitamina A encontrada em vegetais) em vitamina A.

Alguns alimentos possuem substâncias que diminuem a absorção do iodo como o amendoim, soja, repolho, couve-flor, nabo, mandioca, milho e batata-doce, que se consumidos em grande quantidade associado a uma dieta deficiente em iodo pode levar a um aumento da glândula tireóide e uma diminuição na produção dos hormônios tireoidianos, porém esses alimentos não devem ser evitados da dieta, a não ser que a pessoa não tenha acesso ao sal iodado.