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A nutrigenômica e a Nutrigenética como auxílio da Nutrição para manter a saúde e prevenir doenças

  • Foto do escritor: Graças Marins
    Graças Marins
  • 21 de ago. de 2018
  • 2 min de leitura

A nutrição moderna centra-se na prevenção de doenças e manutenção da saúde. Antigamente, achava-se que nosso DNA era um material fixo e determinado para a vida inteira. Isso é verdade, mas esses genes fixos se expressam de maneiras diferentes no nosso metabolismo ao longo da vida. Esta expressão é muito sensível ao meio ambiente em que vivemos (alimentação, atividade física, estresse, poluição, etc…). Entender como os diferentes meios de interação entre genes e dieta podem contribuir para alcançarmos este objetivo torna-se de fundamental importância. Essa é a premissa da nutrigenômica que, através da elaboração de uma alimentação saudável e personalizada aponta e oferece meios para reparar possíveis problemas futuros.

nutrigenomica

O poder dos alimentos é incrível. A qualidade da sua alimentação pode ligar ou desligar alguns genes e colocar o seu metabolismo em risco ou não, já que uma mudança de estilo de vida pode reverter algumas alterações do seu organismo. As evidências sobre as interações entre genes e dieta são conhecidas pelos exemplos clássicos da intolerância à lactose e fenilcetonúria.

Com a conclusão do projeto genoma, em 2003, foi concluído que todo material genético é 99,9 % idêntico e apenas 0,1% é diferente. E é esta pequena porcentagem a responsável pela diversidade na cor dos nossos olhos, pele, cabelos e inclusive pelas diferentes necessidades de nutrientes e risco menor ou maior de desenvolver doenças crônicas. É também nesta diferença de 0,1% que está as diferenças metabólicas e as respostas variadas às diversas dietas e rejeição a alimentos.

É uma área muito nova. O principal objetivo da Nutrigenômica é, portanto, estabelecer uma nutrição personalizada baseada no genótipo visando promover a saúde e reduzir o risco de “doenças crônicas não transmissíveis” (DCNT). É um vasto campo que apenas começou a ser explorado.

A genotipagem completa ainda não está amplamente difundida nos consultórios e hospitais para identificar quais são todas as intolerâncias ou quais alimentos estimulam genes para doenças crônicas, mas é possível realizar alguns exames genéticos já disponíveis, como a sensibilidade às substâncias comuns ou a propensão para doenças “comuns”.  Sem os exames específicos – ainda não tão acessíveis financeiramente – é possível adequar a dieta do paciente com base em seus relatos de estilo de vida e alimentação, e cruzar com o histórico familiar.

Fontes:

ABRAN. A Nutrigenômica, a Nutrigenética e a Epigenética como meios para alcançar o potencial da nutrição, manter a saúde e prevenir doenças. Fev/2013.

Baumler MD. Nutrigenetics — Building a Platform for Dietitians to Offer Personalized Nutrition. September 2012. Today’s Dietitian. Vol. 14 No. 9 P. 48

Mutch DM. Nutrigenomics and nutrigenetics: the emerging faces of nutrition. The FASEB Journal, vol. 19 no. 12 1602-1616. October 2005.

Fenech M. Nutrigenetics and Nutrigenomics: Viewpoints on the Current Status and Applications in Nutrition Research and Practice. J Nutrigenet Nutrigenomics. 2011 Jul; 4(2): 69–89.

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