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A nutrição da gestante e lactante e seus impactos na saúde materno-infantil

  • Foto do escritor: Graças Marins
    Graças Marins
  • 18 de jun. de 2012
  • 2 min de leitura

Evidências recentes associam fortemente uma boa nutrição na gestação e lactação à proteção da saúde materno-fetal. Ao contrário, a ingestão inadequada de alimentos nesta fase pode trazer danos futuros à saúde do bebê e da mãe.

A gestação é um processo que acarreta uma série de transformações no organismo materno, que são necessárias para regular o metabolismo, promover o crescimento e desenvolvimento fetal e preparar a mãe para o trabalho de parto e lactação. Por tudo isso, é fundamental que a mulher mantenha uma ingestão saudável de nutrientes antes, durante e depois do período gestacional, para assim reduzir os riscos de doenças para si e para seus filhos1.

Evidências científicas recentes têm demonstrado que determinados nutrientes consumidos durante a gestação e lactação podem prevenir ou predispor o feto a patologias futuras, inclusive na idade adulta. Nesta linha, a ingestão excessiva de sódio, gorduras trans e saturadas está associada a problemas de saúde. Já uma alimentação balanceada, com atenção especial aos nutrientes, como ácidos graxos poli-insaturados e ácido fólico, tem se mostrado capaz de promover uma boa gestação e favorecer, em longo prazo, a saúde materna e da criança, além de prevenir doenças2.

Ingestão de gorduras e metabolismo materno-fetal:

Apesar de a ingestão de lipídeos desempenhar um importante papel no crescimento fetal, sabe-se que uma dieta contendo alto teor de gorduras (especialmente trans e saturadas) ou colesterol durante a gravidez e lactação pode resultar em diversos prejuízos metabólicos para o concepto. Estes efeitos incluem alteração da homeostase da glicose2,3, elevação da pressão arterial4,5, alterações do perfil lipídico sérico2,4,5, aumento da adiposidade2, lesões pró-aterogênicas6, hiperleptinemia7 e síndrome metabólica8.

Os estudos ressaltam que os efeitos observados se manisfestam independentemente do conteúdo calórico total2,3,8 e da atividade física praticada5, atribuindo o desenvolvimento de complicações metabólicas à ingestão excessiva de gorduras na dieta.

No entanto, a ingestão de alguns ácidos graxos parece desencadear efeito contrário: protege a saúde e previne doenças. É o caso dos ácidos graxos poli-insaturados ômegas 3 e 6, essenciais para o desenvolvimento do sistema nervoso central do bebê9, além de prevenir, em longo prazo, problemas respiratórios na criança10. Assim, o tipo de ácidos graxos ingerido parece influenciar fortemente o desenvolvimento do concepto e levar a implicações no período pós-natal11.

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